Clara é uma menina mega-curiosa, que parece que vive com a expressão “por quê?” na ponta da língua e adora “encher o mundo com pontos de interrogação”.
Poderia se dizer que a vida de Clara era normal como a de qualquer garota da sua idade, se não fosse pelo fato de sua mãe estar internada devido a uma crise psicótica e por já fazer um tempo que suas noites eram perturbadas por sonhos muito estranhos. Tirando isso, tudo corria normalmente.
Até que tudo vira de cabeça para baixo quando, sem mais nem menos, seu pai – o famoso escritor conhecido como “Doutor Alex” – entrou em coma.
Quando isso acontece, Clara descobre que a Esphera – organização da qual tanto seu pai, como sua mãe fazem parte – não era simplesmente uma instituição de estudos de diversas áreas; ali existe uma antiga tradição de Mestres que são responsáveis nada mais nada menos do que manter o equilíbrio não só do nosso mundo, como o de todos paralelos a esse contra o ataque constante das Sombras.
Ok, a descoberta disso em si não colocaria o mundo de ninguém de cabeça para baixo – apesar de mexer um pouco com a cabeça de qualquer um, né não? O problema é que, devido aos constantes ataques das sombras, o número de Mestres está diminuindo e quanto menor ele for, mais o equilíbrio dos mundos estará comprometido – o estado de coma de Alex (que é o Guardião da Luz) foi conseqüência de um ataque das Sombras. E agora era a missão de ninguém mais ninguém menos do que de Clara, percorrer as nove dimensões para descobrir o nome de quem seria o sucessor de seu pai.
Chega né? Já falei demais.
Olha, confesso que à princípio, quando li a sinopse do livro, fiquei mega animada, afinal como uma boa fã de “As Crônicas de Nárnia” (sou louca por essa série), esse assunto me atrai como um imã. No entanto, não fui tudo aquilo que eu imaginei que seria (maldito seja o bichinho da expectativa).
A proposta da história é mega legal; os personagens tem as características bem definidas (embora sejam um pouco caricatos às vezes) ou seja, tem todos os ingredientes para ser um livro fantástico, mas, para minha pessoa acabou sendo um “bom livro”.
O ritmo é um pouco lento demais, a coisa demora um pouco mais do que deveria para realmente engatar e quando engata, ainda sim não é aquele ritmo acelerado, louco frenético! Mas, quando a aventura realmente começa, ainda é mais lento do que deveria ser.
A linguagem é um pouco infantil demais, pelo menos para mim. Tá tá, já passei dos vinte anos, mas como disse acima, sou fã declarada de Nárnia, que querendo ou não é um livro para crianças.
Não estou dizendo que ter linguagem infantil é ruim, muito pelo contrário, acho demais fazerem livros para o público infantil; e, provavelmente, se eu tivesse lido esse livro quando era mais nova, teria adorado! O caso é que, pelo tamanho do livro (são mais de 300 páginas) e pelos conceitos do universo da trama, ao meu ver, teria que ter uma linguagem mais adulta, mesmo que a personagem principal só conte com treze anos.
E, não sei se já estou ficando calejada de ler livros ou isso é resultado de ter jogado muito Scotland Yard quando era mais nova, mas mal começou a aventura eu já sabia o que ia acontecer no final. Sim, foi um pouco previsível – pelo menos para mim.
Mas confesso, estou curiosa para saber o quê acontecerá no próximo volume da saga “Mestres da Luz”, quero saber que aventuras ainda aguardam a Clara.
*~ Links ~*
4 comentários:
Bem 300 páginas já é dificil de eu lê no momento, mas a história parece ser boa. A resenha me deixou curiosa.
Rafa fico feliz por lê uma de suas resenhas.
Beijos e saudades...
Excelente resenha. Sincera e franca, o que atrai muito mais para o livro do que um monte de elogios furacos. Vai pra minha lista de compras^^ assim que eu puder, quero ter o livro da Camila!
O livro está na minha lista de leitura e já já irei começá-lo. E essa resenha despertou ainda mais meu interesse, pois adoro comparar minhas opiniões com as de outros leitores.
Bjs.
Muito interessante!
Resenha direta e simples, sem rodeios.
Logo poderei dizer se a minha opinião é a mesma que a sua.
:)
Beijos
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