Guardians - Volume II

Semana passada recebi uma surpresa, não só mais do que agradável, como extremamente honrosa. Minha amiga e colega de profissão, a mega fofa Luciane Rangel, me deu a oportunidade de ler o segundo volume da série "Guardians", que será lançado oficialmente no dia 15 de maio.


Na verdade, acho que a palavra "honrada" ainda é pobre para exprimir toda a alegria da qual fui tomada naquele instante ao ver á confiança que ela depositava em minha pessoa. Muito obrigada, Lucy, de coração!



Sabe quando você está comendo uma trufa maravilhosa da Cacau Show e, quando acaba fica aquele gosto de "quero mais"? Foi exatamente assim que fiquei quando terminei de ler o primeiro volume de "Guardians": o livro termina num momento que deixa qualquer leitor numa ansiedade absurda para saber o quê vem a seguir.



Gostei muito do primeiro volume; muito mesmo! E não digo isso apenas por que sou amiga da autora ou por que durante toda minha vida fui fã da animes e mangás. Falo isso com a sinceridade de uma leitora crítica e que não tem rabo preso para apontar os pontos fracos de qualquer livro.



Falei na resenha sobre o primeiro volume e volto a repetir aqui: "Guardians" NÃO deve ficar restrito ao nicho otaku e/ou nerd; o enredo envolve qualquer um - quaquer um é claro que goste de história de aventura.



Torço muito pela Lucy, de verdade. Assim como essa criatura que vos escreve, ela é uma autora independente: vende os livros por ela mesma e é a única responsável pela divulgação. Espero, muito em breve, poder ver "Guardians" nas livrarias de todo o país.



Mas, acho que enrolei demais, não é mesmo? Vamos à resenha.



Um dos grandes mistérios do primeiro volume gira em torno de Anne Soares. Sofie Gautier, a antiga Guardiã de Áries(e atual responsável por guiar os atuais Guardiões) desde que pusera seus olhos em Anne, teve certeza que a garota não era a Guardiã de Câncer. E, o fato do cordão estar com ela desde criança, não atenua em nada a desconfiança de Sofie.



Acontece que no final do primeiro livro, de forma não planejada, Anne, junto com Ryan, Micaela e Maurício acabam descobrindo que a garota não era filha daqueles que durante toda sua vida acreditou serem seus verdadeiros pais. Ela tinha sido adotada.



Diante daquela revelação, os Guardiões tentaram fazer com que Sofie enxergasse que havia a possibilidade de Anne ser a Guardiã de Câncer e que deveria ter alguma explicação para aquilo tudo.



No entanto, ela permanece firme em sua certeza que Anne ser uma Guardiã era impossível e explica não só o por quê de sua certeza como acaba revelando uma parte triste de seu passado.



Foi aí que meu queixo teria rolado pelo chão se minha mandíbula não estivesse devidamente presa. Sofie praticamente comeu o pão que o diabo dançou break em cima: num intervalo relativamente curto de tempo ela perdeu as TRÊS pessoas mais importantes da sua vida. E, como se não fosse desgraça o bastante para uma pessoa só, ela ainda passou por uma experiência mais do que traumática e que, por consequência, explica por que o relacionamento com sua filha Hikari é tão difícil(mas essa última parte - a experiência traumática - só é revelada mais ou menos no meio do livro).



No primeiro livro eu realmente não fui com a cara da antiga Guardiã de Áries. Não só pela forma dura com que ela tratava a filha na maioria das vezes(que era o quê mais me incomodava), como por ela - quase o tempo todo - ser fria como uma pedra de gelo seco e quando queria ser grossa, sai de baixo! Mas agora, sabendo tudo que ela sofreu e, vendo que diante de tudo aquilo, era praticamente impossível para qualquer pessoas se portar de maneira diferente, passei a olhar a Sofie com outros olhos.



Mas, se por um lado passei a me simpatizar com a Sofie, outro personagem ganhou meu mais intenso despreso: Hayato Toshihiko. Não vou contar o que ele fez, mas posso dizer que ainda bem que ele não existe de verdade, por quê do contrário eu não pensaria duas vezes em afogá-lo numa privada de rodoviária na primeira oportunidade.



Outro personagem que despertou um sentimento de revolta - a até mesmo de ódio - foi o Kuro, líder dos mundo dos youkais. Fazia tempo que não tinha lido ou assistido nada que me fizesse odiar tanto o vilão e torcer para ele ir para a casa do... é, deu pra entender XD. Ultimamente os vilões tem sido tão "legais", que ficava difícil não gostar deles (como o Voldemort e a Bellatrix de "Harry Potter" ou Lúcifer e Miguel de "A Batalha do Apocalipse"). Mas Kuro, não é legal em nada! Se duvidar aquele youkai filho de uma égua faz até o Papa ter vontade de aprender a lançar Haduken, só para poder acabar com a raça dele!



Esse é um dos muitos pontos fortes de "Guardians": os personagens são muito bem construídos e desenvolvidos no decorrer da trama. Cada um tem suas qualidades, mas também tem seus defeitos, tristezas, mágoas, sonhos e esperanças. Eles são cativantes, despertam diferentes sentimentos no leitor e isso faz com que eles pareçam ser reais.



E o tempo para lacrar a barreira que separa o mundo dos humanos e o mundo dos youkais está diminuindo; o número de monstros atravessando a fenda existente na barreira é cada vez maior e o caos se espalha pela cidade de Tóquio, dando ainda mais trabalho para os Guardiões.



Mas mesmo com toda essa tensão e com o peso da missão que cada um carrega nas costas, o livro também um clima de romance pairando no ar. Laços que já existiam ficam ainda mais estreitos; laços que pareciam impossíveis passam a existir; um relacionamento encontra seu fim... E meu casal favorito do livro finalmente se beijou!! Nossa, como eu comemorei aquele beijo, reli o trecho umas três vezes! Acho que a última vez que fiquei tão feliz com um beijo literário foi quando estava lendo "Harry Potter e as Relíquias da Morte", quando a Hermione e o Rony finalmente se beijaram.



Qual meu casal favorito de "Guardians"? Se você ler, aposto que descobre.



Enfim, o segundo volume de "Guardians" tem de tudo! Batalhas, romance, mistério, tensão, vários momentos cômicos... Um prato mais do que cheio para quem quer ler um ótimo livro.



Mas agora tenho um pequeno problema. Se ao ler o primeiro livro, fiquei numa ansiedade absurda para ler o segundo, agora estou numa necessidade quase física para ler o terceiro. Felizmente a Lucy, disse que não preciso esperar muito, pois ainda esse ano todos os fãs de "Guardians" saberão o desfecho dessa grande aventura.



E até lá, que tal já estar por dentro de tudo? Leiam "Guardians". Mais do que recomendo!

2 comentários:

Cadu disse...

Se eu já quero muito o primeiro, imagina o segundo :P

Laís S. F. disse...

Domingo terei meu segundo livrinho em mãos *_*

Mal posso esperar, vale muito a pena \o/

E isso aí, bom saber que não sou somente eu que odeio eternamente o Toshihiko xDD

Ótima resenha, parabéns o/