Curioso... Quando a Luciane Rangel me deu – mais uma vez – a honra de ler o arquivo de “Guardians – Volume 3” antes do lançamento oficial (ela fez o mesmo antes do lançamento do Volume 2) fui tomada por um misto de sentimentos bem antagônicos. Por um lado estava quicando de alegria, pois finalmente teria minha curiosidade quanto ao desfecho da saga; por outro lado, uma espécie de tristeza também acompanhava aquela euforia, afinal, quando eu terminasse de ler a última página, teria que dar “adeus” a personagens que, em tão pouco tempo, ganharam espaço no meu coração ao lado de outros personagens aos quais também já dei “adeus”, mas me acompanharão por toda minha vida.
Esse é um pequeno problema que tenho com o fim de uma série. Foi assim com “O Senhor dos Anéis” (fiquei tão “órfã” que necessitei me agarrar ao “Silmarilion”), “Harry Potter”, “A mediadora”, “Ruroni Kenshin”, “Ramsés”, entre outras e agora “Guardians” entrou para a lista. Ao mesmo tempo que se deseja mais do que qualquer outra coisa qual é a conclusão da história, não se quer um fim... Paradoxo, não é?
Antes de começar a resenha propriamente dita, queria avisar que se você ainda NÃO LEU os primeiros dois volumes (sério, o que diabos você tem na cabeça para ainda não ter lido!?), acredito que valha a pena conferir as resenhas que fiz sobre o Volume I e Volume II.
Agora que o aviso está dado, vamos ao que interessa?
Sofie Gautier – antiga Guardiã de Áries – é uma daquelas personagens que nasceu para comer o pão que Lilith cozinhou, o Diabo amassou e Hittler cuspiu em cima... É verdade! Como se ela já não tivesse sofrido o bastante quando era mais jovem (perdeu a mãe, a filha e o marido num intervalo de tempo curtíssimo e vivido um pesadelo enquanto estava em poder de Kuro, líder dos Youkais), estava vivendo um inferno novamente.
Mais uma vez era mantida como prisioneira de Kuro, o ser que mais odiava e desprezava em todo o mundo. E ainda por cima, Hikari, sua filha mais nova e atual Guardiã de Áries, havia virado ALIADA de Kuro e estava decidida a ajudá-lo a abrir a barreira que separava o mundo dos humanos e dos Youkais.
Pensa que acabou? Nada... Como diria alguns leitores de Guardians “toda desgraça para Gautier é pouca”! Sofie ainda estava angustiada com o fato de Anne(Guardiã do Signo de Câncer) e Toshihiko (Guardião de Sagitário) estavam do “lado youkai da barreira”, correndo o risco de serem atacados e mortos à qualquer instante caso os servos mais poderosos de Kuro os encontrassem.
Tá vendo? É muita desgraça para uma pessoa só. Tenho uma forte intuição de que alguém fez algum despacho com uma cabeça de jumento para a Sofie. Por quê olha... Vai sofrer assim na China.
Do outro lado de barreira se desenrolava uma perfeita corrida contra o tempo. Os Guardiões corriam para se reunirem na praia onde estava localizada a barreira para assim poderem lacrarem-na, impedindo que o caos se espalhasse na Terra.
Mas eles mal se reencontram na praia e acabam se deparando com Kuro acompanhado de sua nova aliada: Hikari.
E o quê aconteceu depois? Não conto nem a marretadas! Já contei o quê podia contar e soltar spoiler de último livro de série é algo tão imperdoável quanto a maldição Avada Kedavra!
O quê ainda posso adiantar e que preparem o coração e, os mais sensíveis, deixem uma caixinha de lenços à mão, por quê “Guardians – Volume 3” é carregado de fortes emoções. Reencontros, despedidas, a conversa decisiva entre Mic e Maire, o por quê de Hikari estar do lado de Kuro, o desfecho da batalha entre os Guardiões e Youkais pelo fechamento/abertura da barreira; a morte de um dos Guardiões (não achou que todos sairiam vivinhos da silva, não é?). Tudo isso você encontrará no último livro dessa saga que, cá entre nós, é um pecado não estar nas livrarias de todo o país.
E agora que li a última página, nada mais me resta do que dar “adeus” a Sofie, Snipe, Shermmie, Maurício, Live e todos os personagens dessa história que me fez rir, gritar, xingar, refletir... E claro, agradecer à Luciane Rangel por ter concebido e dividido conosco dessa grande saga.
Sem deixar, é claro, de elogiar toda a garra e persistência dela de perseguir seu objetivo. Ser escritor no Brasil está longe de ser um mar de rosas; quando se é escritora independente a coisa toda é ainda mais difícil. Mas a Lucy vem desempenhando esse papel muito bem e acaba se tornando um exemplo para aqueles que sonham ver seu livro sendo conhecido.
Obrigada Lucy! Muito Obrigada Mesmo! Todo o sucesso do mundo para você!
Um comentário:
Siceramente eu não me importo de escutar ou saber do final, pois para mim fica mais emocionate e a morte no final me deixou animada. Não pelo fato de que sou maluca por mortes, mas que dá uma realidade como se nem tudo precisar ser felizes para sempre e os bonzinhos sempre vencem ou essas coisas que sempre tem em livros.
Quero ler o primeiro volume e espero conseguir em breve os três.
Beijos e sorte para todos.
=D
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